quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Estratégias de Investimento

Há vários motivos que o podem levar a investir, entre eles a criação de uma poupança para a reforma, a poupança para uma aquisição de vulto, ou simplesmente para fazer render o excedente do seu rendimento. De acordo com o objectivo do seu investimento, assim deve definir a estratégia a seguir.

As aplicações sem risco são indicadas para as poupanças que não pode arriscar e que pretende ter disponíveis numa determinada data. Exemplos deste tipo de aplicações são os certificados de aforro, fundos de tesouraria, e os seguros de capitalização. Estão normalmente associadas a ganhos pequenos, mas é garantido que vai obter pelo menos o que investiu.

Mais arriscada é a gestão de uma carteira pessoal, criada a partir das poupanças que pretende vir a utilizar num prazo temporal longo e ainda indefinido. Neste caso pode investir em fundos de acções ou de obrigações, ou mesmo em acções e obrigações individualmente. Os ganhos potenciais são superiores aos das aplicações sem risco, mas neste caso pode sofrer perdas. Para maximizar o potencial de ganho, deverá antecipar os ciclos económicos, comprando obrigações e vendendo acções antes de os mercados caírem, e vendendo obrigações e comprando acções antes destes subirem.

Mais apetecível e arriscado é o investimento de especulação, que é feito com as poupanças que não nos são essenciais e que estamos dispostos a perder na perspectiva de obter ganhos avultados. Neste caso o investimento pode ser feito com a compra e venda de acções pontual ou com outro tipo de produtos financeiros como os futuros, warrants e as opções. É um tipo de estratégia que exige um elevado conhecimento dos mercados e tempo para os acompanhar.

Naturalmente, pode e deve investir conjugando ideias das estratégias apresentadas, criando a sua própria estratégia. Por exemplo, pode ter a maior parte do seu investimento em aplicações de baixo ou médio risco, e arriscar algum dinheiro em aplicações com ganhos potencialmente elevados. Esta é também uma forma de o obrigar a estudar e experimentar novas opções de investimento. Apenas com a experiência poderá saber quais os investimentos que mais se adequam à sua situação. Defina o objectivo do seu investimento e desenhe a estratégia para o atingir.

Bons investimentos

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Mercados Bear e Mercados Bull

Caro leitor,

Hoje venho dar uma "achega" em termos de definições de palavreado que é importante saber.
No caso, falarei de mercados, seja bear ou bull.
Mas o que é isto de bear e de bull, pergunta o caro leitor.
Nada de muito complicado, mas se for como eu (esquecido e distraído) facilmente pode achar que é algo muito transcendente. Passando à explicação. Um mercado Bull, é um mercado que apresenta as acções com valor sólido, com boas perspectivas de ganhos, com muito trade diário (na teoria um mercado Bull, é um mercado que apresenta ganhos na ordem dos 20%, mas isso, ao dia de hoje, é um pouco irrealista). Por sua vez um mercado Bear caminha na direcção oposta, pouco trade diário (pois os investidores estão a tentar perceber quando o mercado vai fazer shift, as acções estão abaixo do seu valor e as perspectivas de ganho são mínimas (por ex: o mercado de hoje em dia, é um mercado Bear).

A idéia será comprar em Bear para vender em Bull, mas se tal fosse fácil estariamos todos ricos. Tente, caro leitor, apreciar o fluxo do mercado e tentar entender, à sua maneira, se o mercado é Bear ou Bull, e ver se realmente o entendeu (faça isto como exercício prático, se não tiver certezas não envolva dinheiro, se está apenas a começar). Pessoalmente, acho que mais Bear que isto é difícil, tendo um portfólio num mercado Bear acima de 10% de lucro, dá-me alguma confiança para o futuro.

Bons pensamentos nos vossos actuais e futuros investimentos.

Pedro Carmo

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Mais vale dois pássaros na mão que um só!!!

Caro leitor,

Ora cá está um tópico que é um trocadilho com um ditado popular, mas algo que pode ser bem verdade no mundo bolsista. Por que é que se vai ganhar só 1x quando se pode ganhar 2x. Ora nem sempre é fácil, mas pode ser que com um pouco de pesquisa, persistência e uma pitada de sorte se consiga atingir esta nirvana da bolsa.
Do que é que estou a falar? Dividendos, pois claro...
Imagine, caro leitor, que tem uma acção a valorizar trimestralmente 5%. Quem nos dera a todos... Agora imagine que essas acções de 3 em 3 meses lhe dão dinheiro, pago na forma de dividendos. E cujo yield que a companhia decidiu dar aos accionistas é de 10% (vamos imaginar que é uma empresa que faz dividendos trimestrais e não calcula os dividendos com base só no início do ano fiscal).
Como exercício temos 100 acções a valer 10€ no início do ano. No início do ano o yield é calculado e então é 10% de 10 (1€) dividido por 4 que são quantos trimestres existem (logo dividendo por acção é 0,25€). Se os primeiros dividendos forem pagos no início de Janeiro então recebemos 25€, fora comissões e impostos, mas isso caro leitor é algo que me revolta bastante e não o quero discutir neste tópico. Para o segundo trimestre as acções valem 10,5€, então o dividendo por cada uma será 1,05€, daí que se receberá nesse trimestre 105€/4.
Reparou na beleza??? Temos acções a fazer render dinheiro de duas formas.
Pense comigo neste aspecto: 100 acções a 10€ significa 1000€ de investimento. Coloque esses 1000€ numa conta a prazo a render. Vamos imaginar que tem muita sorte e consegue 2% líquidos, o que lhe dá no final do ano 20€. Agora imagine fazer mais que isso em cada 3 meses, e podendo as suas acções subir de valor. Dá que pensar....

Bons pensamentos nos vossos actuais e futuros investimentos.

Pedro Carmo


terça-feira, 4 de agosto de 2009

Férias é só para alguns