segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Spin-Off

Caro leitor,

Hoje escrevo sobre um termo que nos pode ser útil, pois pode ser mais uma maneira de fazermos o dinheiro trabalhar por nós. O termo spin-off significa que a partir de uma empresa mãe gera-se uma nova empresa, ou a empresa mãe simplesmente transfigura-se (por exemplo: muda de nome e muda o ticker da acção). Ora o que nos agrada é o primeiro ponto, pois isso, normalmente significa, que quem tem acções da empresa mãe, ganha (em percentagem) acções da empresa filha, idealmente num rácio 1:1, ficando, nós, com acções de duas empresas, apenas tendo gasto dinheiro numa.
Há muito tempo que também não sugiro nenhuma acção daí que, por isso, e devido ao tema, vou sugerir duas. São as duas do mercado americano (mercado com que lido mais) e são elas a Ebay (EBAY) e Time Warner (TWX). Ebay é uma empresa que já tenho há uns tempos no meu portfolio, a Time Warner é recente. A primeira vai fazer spin-off à Skype durante o ano de 2010, a segunda vai fazer spin-off à AOL. Existe uma forte possibilidade destas empresas, também, se cotarem em bolsa. Se assim for, maravilha... Mais empresas a custo de uma só, e assim começa o nosso dinheiro a trabalhar por nós (idealmente é o que todos queremos).

Bons pensamentos nos vossos actuais e futuros investimentos.

Pedro Carmo

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Estratégias de Investimento

Há vários motivos que o podem levar a investir, entre eles a criação de uma poupança para a reforma, a poupança para uma aquisição de vulto, ou simplesmente para fazer render o excedente do seu rendimento. De acordo com o objectivo do seu investimento, assim deve definir a estratégia a seguir.

As aplicações sem risco são indicadas para as poupanças que não pode arriscar e que pretende ter disponíveis numa determinada data. Exemplos deste tipo de aplicações são os certificados de aforro, fundos de tesouraria, e os seguros de capitalização. Estão normalmente associadas a ganhos pequenos, mas é garantido que vai obter pelo menos o que investiu.

Mais arriscada é a gestão de uma carteira pessoal, criada a partir das poupanças que pretende vir a utilizar num prazo temporal longo e ainda indefinido. Neste caso pode investir em fundos de acções ou de obrigações, ou mesmo em acções e obrigações individualmente. Os ganhos potenciais são superiores aos das aplicações sem risco, mas neste caso pode sofrer perdas. Para maximizar o potencial de ganho, deverá antecipar os ciclos económicos, comprando obrigações e vendendo acções antes de os mercados caírem, e vendendo obrigações e comprando acções antes destes subirem.

Mais apetecível e arriscado é o investimento de especulação, que é feito com as poupanças que não nos são essenciais e que estamos dispostos a perder na perspectiva de obter ganhos avultados. Neste caso o investimento pode ser feito com a compra e venda de acções pontual ou com outro tipo de produtos financeiros como os futuros, warrants e as opções. É um tipo de estratégia que exige um elevado conhecimento dos mercados e tempo para os acompanhar.

Naturalmente, pode e deve investir conjugando ideias das estratégias apresentadas, criando a sua própria estratégia. Por exemplo, pode ter a maior parte do seu investimento em aplicações de baixo ou médio risco, e arriscar algum dinheiro em aplicações com ganhos potencialmente elevados. Esta é também uma forma de o obrigar a estudar e experimentar novas opções de investimento. Apenas com a experiência poderá saber quais os investimentos que mais se adequam à sua situação. Defina o objectivo do seu investimento e desenhe a estratégia para o atingir.

Bons investimentos

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Mercados Bear e Mercados Bull

Caro leitor,

Hoje venho dar uma "achega" em termos de definições de palavreado que é importante saber.
No caso, falarei de mercados, seja bear ou bull.
Mas o que é isto de bear e de bull, pergunta o caro leitor.
Nada de muito complicado, mas se for como eu (esquecido e distraído) facilmente pode achar que é algo muito transcendente. Passando à explicação. Um mercado Bull, é um mercado que apresenta as acções com valor sólido, com boas perspectivas de ganhos, com muito trade diário (na teoria um mercado Bull, é um mercado que apresenta ganhos na ordem dos 20%, mas isso, ao dia de hoje, é um pouco irrealista). Por sua vez um mercado Bear caminha na direcção oposta, pouco trade diário (pois os investidores estão a tentar perceber quando o mercado vai fazer shift, as acções estão abaixo do seu valor e as perspectivas de ganho são mínimas (por ex: o mercado de hoje em dia, é um mercado Bear).

A idéia será comprar em Bear para vender em Bull, mas se tal fosse fácil estariamos todos ricos. Tente, caro leitor, apreciar o fluxo do mercado e tentar entender, à sua maneira, se o mercado é Bear ou Bull, e ver se realmente o entendeu (faça isto como exercício prático, se não tiver certezas não envolva dinheiro, se está apenas a começar). Pessoalmente, acho que mais Bear que isto é difícil, tendo um portfólio num mercado Bear acima de 10% de lucro, dá-me alguma confiança para o futuro.

Bons pensamentos nos vossos actuais e futuros investimentos.

Pedro Carmo

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Mais vale dois pássaros na mão que um só!!!

Caro leitor,

Ora cá está um tópico que é um trocadilho com um ditado popular, mas algo que pode ser bem verdade no mundo bolsista. Por que é que se vai ganhar só 1x quando se pode ganhar 2x. Ora nem sempre é fácil, mas pode ser que com um pouco de pesquisa, persistência e uma pitada de sorte se consiga atingir esta nirvana da bolsa.
Do que é que estou a falar? Dividendos, pois claro...
Imagine, caro leitor, que tem uma acção a valorizar trimestralmente 5%. Quem nos dera a todos... Agora imagine que essas acções de 3 em 3 meses lhe dão dinheiro, pago na forma de dividendos. E cujo yield que a companhia decidiu dar aos accionistas é de 10% (vamos imaginar que é uma empresa que faz dividendos trimestrais e não calcula os dividendos com base só no início do ano fiscal).
Como exercício temos 100 acções a valer 10€ no início do ano. No início do ano o yield é calculado e então é 10% de 10 (1€) dividido por 4 que são quantos trimestres existem (logo dividendo por acção é 0,25€). Se os primeiros dividendos forem pagos no início de Janeiro então recebemos 25€, fora comissões e impostos, mas isso caro leitor é algo que me revolta bastante e não o quero discutir neste tópico. Para o segundo trimestre as acções valem 10,5€, então o dividendo por cada uma será 1,05€, daí que se receberá nesse trimestre 105€/4.
Reparou na beleza??? Temos acções a fazer render dinheiro de duas formas.
Pense comigo neste aspecto: 100 acções a 10€ significa 1000€ de investimento. Coloque esses 1000€ numa conta a prazo a render. Vamos imaginar que tem muita sorte e consegue 2% líquidos, o que lhe dá no final do ano 20€. Agora imagine fazer mais que isso em cada 3 meses, e podendo as suas acções subir de valor. Dá que pensar....

Bons pensamentos nos vossos actuais e futuros investimentos.

Pedro Carmo


terça-feira, 4 de agosto de 2009

Férias é só para alguns



terça-feira, 21 de julho de 2009

Best of the Best

Boa tarde caro leitor!

Como mau blogger que sou, demorei muito com um novo post.
Mas em todo o caso aqui vai novo tópico.
Começarei de início com uma máxima que é válida no mundo empresarial e construirei a partir daí o meu pensamento. "Formar alianças com os melhores" é uma máxima empresarial que é usada numa prática comum que é o outsourcing. Eu tenho o meu "core business", tudo o resto mando fazer fora, mas já que mando fazer fora que seja com os melhores pois isso trazer-me-á benefícios.

Ora, o que pretendo dizer com isto é que constantemente estudos independentes sobre empresas saiem "cá para fora" e, acho eu, uma boa oportunidade para nos alertar, isto, também, se estivermos atentos.
Li um artigo muito interessante sobre IT (Information Technology, para quem, tal como eu, tem aversão às siglas) na ComputerWorld das 100 melhores companhias para trabalhar.
O artigo está bem formado e explica a(s) razão(ões) pela(s) qual(is) essas empresas estão nesse mesmo top 100. Um ponto que é bastante frisado é o dinheiro investido em formação do colaborador e o seu grau de satisfação na empresa. Como trabalhador à conta de outrém que sou, percebo exactamente a satisfação que é uma empresa acreditar no empregado e valorizá-lo e, se assim for, a diferente motivação que existe em trabalhar em prol da empresa. Parece-me a mim que a empresa é um todo que é a soma das partes (colaboradores e parceiros). Se há um cantar uníssono entre as partes, o todo mover-se-á muito melhor. A existência desse pormenor faz logo transparecer a boa gerência detrás da empresa, alguém que pensa além do imediato, criando valor para o futuro. Consoante este pormenor, na minha opinião não há como dar mal, sem ser com algo muito estranho e, até eu comprei algumas acções destas empresas, que confesso rentabilizaram mais cedo que esperava.

Se quisermos melhorar, façamos parcerias com quem é bom.

Bons pensamentos nos vossos actuais e futuros investimentos,

Pedro Carmo

segunda-feira, 30 de março de 2009

Será???

Olá caro leitor.

Caso esteja mais desatento ao que se passa no mundo, tenho uma novidade para si... Estamos em crise! Ahhh já sabia...
O que se calhar não sabe é que os EUA (essa bela potência que regula quase tudo o que há no mundo) já mostram alguns sinais de recuperação.
A bolsa tem mais dias a subir que a descer, apesar de ainda haver inconsistência, mas pode, e creio, ser um indicador de alguma melhora. Se estava à procura de algo que lhe dissesse que a crise pudesse estar a passar, aqui está ele.
Passe uns dias atento aos mercados e vai verificar que o que eu estou a dizer, provavelmente, será verdade.
Invistam de acordo com os vossos gostos, mas sempre com o mínimo conhecimento do que vão fazer. Procurem mercados alternativos e empresas de nichos de mercado.

Bons pensamentos nos vossos actuais e futuros investimentos.

Pedro Carmo