sábado, 21 de fevereiro de 2009

Mas eu não quero investir......

Caro leitor,

Deixe-me, em primeiro lugar, fazer o apelo para que abandone imediatamente essa idéia.
Não deve, NUNCA, deixar de o fazer. A crise agrava-se cada vez mais por falta de investimentos.

Mas hoje venho transmitir um pensamento um pouco diferente do habitual. Apesar do mote ser o mesmo (nunca deixe de investir), se não quer investir na bolsa ou mesmo nas contas dos bancos, tenho uma reflexão para deixar consigo... E que tal se investir em SI.
Sim, sim, em você que está a ler este texto. E tem várias formas de o fazer.

Prepare-se para tempos difíceis e invista em formação. Quem sabe se não é esse "curso" que decidiu tirar que lhe garante um lugar na empresa. Quem não lhe garante que o conhecimento "extra" que possui não o torna mais multifacetado, logo um valor acrescentado para a empresa em que trabalha.
Se está desempregado, tudo isto se pode aplicar, também. A conjectura económica não tende a melhorar em breve e, todo e qualquer alavancador é precioso.
Seja pró-activo, mostre interesse e arranque com algo. Escreva um blog, por exemplo, onde demonstre o seu ponto de vista sobre situações sociais ou económicas. Escreva. Este blog pode ser incluído no seu CV e o seu "futuro" patrão poderá ficar fascinado com a informação que pode obter que outros não a disponibilizam. Tenha atenção e escreva sobre situações, acontecimentos ou interesses que se enquadrem com o perfil adequado para o seu trabalho ou futuro trabalho (não faça um blog inteiramente um blog sobre futebol se é, por exemplo, um mecânico).
Inscreva-se no LinkedIn. É uma ferramenta muito útil de networking que pode realmente ajudá-lo. Experimente-o durante umas horitas, verá que não o estou a enganar.

Termino como comecei, não deixe NUNCA de investir, as possibilidades são imensas.

Bons pensamentos nos seus futuros investimentos,

Pedro Carmo

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Deixem o dinheiro trabalhar por nós

Olá caro leitor.

Já faz uns tempos desde a última vez que escrevi no blog.
A vida agitada e a correria, com muitas outras coisas urgentes de momento, têm-me dado pouco tempo para escrever.
Como o leitor, em princípio, não deve saber, eu vou-me casar em breve e, como explicarei daqui a nada isto pôs-me a pensar naquilo que venho aqui falar.
Como ainda estou em início de vida profissional, não consigo fazer, para já, em pleno o tópico de hoje, mas acreditem que estou a começar.
Mas o que é que ele está para ali a falar? - perguntam vocês. Fácil, ou talvez nem por isso, mas falo da relação activos/passivos do nosso dinheiro.
Mas o que é que é um activo e o que é um passivo? - voltam vocês a inquirir. Posto de uma maneira simples, um activo é algo que gera receitas e um passivo é algo que dá despesas. Um exemplo claro de algo que pode ser ambas as coisas é uma casa. Uma casa pode ser um passivo se a estamos a pagar (por exemplo a casa onde moramos) e, por sua vez pode ser um activo se a estivermos a alugar (desde que, a renda que cobremos seja mais elevada que a prestação do banco). Assim, visto de uma forma muito simples a casa rende ValorQueRende = ValorRenda - EmprestimoBanco, logo temos um activo que rende o ValorQueRende.
Ora como o prezado leitor já se deve ter apercebido, o truque na vida é tentar que os activos sejam sempre superiores aos passivos. Mas agora vem a parte engraçada da coisa, e que tal tentarmos fazer com que nos activos não esteja incluído o nosso ordenado? Traduzindo por miúdos, o ordenado é um activo, sem dúvida, mas o que eu quero propor é que tentemos chegar a um ponto onde tiramos o nosso ordenado da equação e mesmo assim tenhamos um rácio positivo entre activos/passivos. Há vários métodos para atingir este patamar e, logicamente, que quem tem mais dinheiro o pode atingir mais rápido. Mas se tivermos esta linha de pensamento como objectivo, pouco a pouco lá chegaremos e, quem sabe conseguiremos assim educar os nossos filhos neste sentido.
Hoje não vou aconselhar neste sentido com frases do estilo "façam isto", "façam aquilo", mas quero antes que tirem algum tempo de reflexão para melhor pensarem no assunto.
Imaginem só o que é receber o ordenado no final do mês e não ter de tirar nada para pagar empréstimos, contas, etc.. Sabe bem só de pensar não é?

Bons pensamentos em futuros investimentos,

Pedro Carmo